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Márcio diz que está cada vez mais preocupado com os destinos da UEPB

O vice-presidente da Câmara Municipal de Campina Grande, Márcio Melo Rodrigues (PSDC) disse que está cada vez mais preocupado com os destinos da Universidade Estadual da Paraíba e teme “o pior em razão da má vontade do Governo Ricardo Coutinho para com a UEPB”.

Segundo o parlamentar “o Governo do Estado infelizmente está perseguindo a instituição, ou seja, à Campina Grande que é o berço da Universidade por pura birra política e isso é inadmissível que esteja acontecendo. É um absurdo esse fato. É preciso que alguma coisa seja feita pela população, classe política, deputados, senadores e demais segmentos sociais para exigir mais respeito à nossa Universidade que tem mais de 50 anos e agora está sofrendo represálias por ser de Campina Grande e está prestando relevantes serviços à toda a Paraíba, mas sendo injustiçada”.

Segundo Márcio Rodrigues, “não se admite que um governante não contribua para o crescimento e não respeite a instituição”. Acentua que o Governo ao invés de chamar os integrantes da instituição para dialogar franca e democraticamente, fica retirando sistematicamente os recursos financeiros da UEPB, definhando a entidade estudantil.

Para Márcio, é preciso que o governador colabore para entidade e não prejudique o seu funcionamento, como vem ocorrendo, em sua opinião. Além das demissões de professores e servidores, não há reajuste nos salários há três anos, conforme a Associação os Docentes da UEPB, o que é lamentável, em seu entendimento. Ele se mostra preocupado com a situação e teme que a UEPB feche as portas, diante dessa situação caótica.

Além dos professores estarem em greve, agora foi a vez dos servidores da Universidade decretarem paralisação. Os professores estão em greve desde o dia 12.

De acordo com Fernando Borges, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Superior na Paraíba (Sintes-PB), “a greve teve início pois houve inúmeras tentativas de abertura de diálogo junto ao governo. Nós protocolamos, só neste ano, dois pedidos de audiência, fora os quatro do ano passado, e até agora o governo não abriu essa discussão para resolver o orçamento da Universidade em 2017. Houve um corte de R$ 27 milhões, que inviabiliza qualquer discussão, tanto administrativa quanto de funcionamento da UEPB”.

Os docentes estão parados há quase duas semanas e dizem que tentam um canal de diálogo com o governo do Estado para rever o orçamento da Universidade e as perdas salariais. De acordo com os grevistas, alunos em conclusão de curso e os serviços oferecidos à população, através das clínicas-escola, não estão em prejuízo.

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