Reafirmando sua disposição de luta em defesa dos direitos dos trabalhadores, o Sindicato dos Empregados no Comércio Hoteleiro e Similares do Estado da Paraíba (SindHotel) anuncia que vai, a partir desta segunda-feira (8), intensificar suas atividades em sua base sindical e nas ruas da Região Metropolitana de João Pessoa para aprofundar o debate com os trabalhadores e a população sobre os efeitos negativos das reformas em andamento em Brasília.
“Essas reformas da Previdência Social e trabalhista são uma afronta ao trabalhador e ao cidadão brasileiro. Temos que mobilizar nossa categoria e toda a sociedade e mostrar os efeitos negativos dessas reformas para o desenvolvimento econômico e social do país”, destaca o presidente do SindHotel, Geraldo Lima. “Temos que ocupar Brasília”.
Geraldo lembra que a Central dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil (CTB), à qual o SindHotel está vinculado, decidiu na última quinta-feira (4), ao lado de outras oito centrais sindicais, ocupar Brasília (‘Ocupa Brasília’) para reiterar que a população brasileira é frontalmente contra a aprovação da reforma da Previdência, da reforma trabalhista e de toda e qualquer retirada de direitos. A ocupação da capital federal deverá ocorrer entre os dias 15 e 19 de maio.
A disposição de luta em defesa dos direitos e a definição de um calendário para a continuidade e ampliação das mobilizações foram definidas em conjunto pela CTB com a Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), a Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), a Central Sindical e Popular (CSP Conlutas), a Central Única dos Trabalhares (CUT), a Força Sindical, a Central da Classe Trabalhadora (Intersindical), a Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) e a União Geral dos Trabalhadores (UGT).
Na mesma reunião de quinta-feira, as centrais sindicais avaliaram a Greve Geral do dia 28 de abril como a maior mobilização da classe trabalhadora brasileira. “Os trabalhadores demonstraram sua disposição em combater o desmonte da Previdência Social, dos direitos trabalhistas e das organizações sindicais de trabalhadores”.
A forte paralisação teve adesão nas fábricas, escolas, órgãos públicos, bancos, transportes urbanos, portos e outros setores da economia e teve o apoio de entidades da sociedade civil, como a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o Ministério Público do Trabalho (MPT), associações de magistrados e advogados trabalhistas, além do enorme apoio e simpatia da população, desde as grandes capitais até às pequenas cidades do interior.
Calendário de luta
# De 8 a 12 de maio: comitiva permanente de dirigentes sindicais no Congresso Nacional para pressionar os deputados e senadores e também atividades em suas bases eleitorais para que votem contra a retirada de direitos; e atividades na base sindicais e nas ruas para continuar e aprofundar o debate com os trabalhadores e a população, sobre os efeitos negativos para a toda sociedade e para o desenvolvimento econômico e social brasileiro.
# De 15 a 19 de maio: ‘Ocupa Brasília’, conclamando toda a sociedade brasileira, as diversas categorias de trabalhadores do campo e da cidade, os movimentos sociais e de cultura, a ocuparem Brasília para reiterar que a população brasileira é frontalmente contra a aprovação da reforma da Previdência, da reforma trabalhista e de toda e qualquer retirada de direitos; e ‘Marcha para Brasília’, em conjunto com as organizações sindicais e sociais de todo o país, realizando uma grande manifestação em Brasília contra a retirada de direitos.
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