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Grito dos Excluídos reúne milhares pelo país em protesto contra Temer

O 23° Grito dos Excluídos reuniu cerca de 10 mil pessoas na Avenida Paulista para denunciar a piora nas condições de vida e protestar contra as reformas e privatizações propostas pelos governos do presidente Michel Temer (PMDB), do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e do prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB). O lema deste ano foi “por direitos e democracia, a luta é todo dia”. Segundo os participantes do ato, essa luta tem revelado um caráter cotidiano.

O coordenador da Central de Movimentos Populares (CMP), Raimundo Bonfim, destacou que esta edição do Grito marca uma mudança na situação do país. “É muito triste que chegamos aqui nessa situação. Desde 1995 – primeiro ato do Grito – tivemos avanços na redução da desigualdade e da exclusão social. Hoje estamos de volta ao mapa da fome”, afirmou. “Queremos denunciar o desmonte em todos os níveis de governo. E gritar na esperança de que podemos reverter essa situação”, completou.

O Grito dos Excluídos surgiu dentro da Igreja Católica, em 1995, com o objetivo de aprofundar o tema da Campanha da Fraternidade do mesmo ano. Em 1999, o Grito rompeu fronteiras e estendeu-se para as Américas. No Brasil, os atos ocorrem em diferentes cidades, no dia da Independência, e reúnem pessoas, grupos, entidades, igrejas e movimentos sociais comprometidos com as causas dos excluídos.
Brasil 247

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