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Micheline: “Aceitei o desafio por vislumbrar um futuro melhor”

Trabalho e proatividade na gestão pública. São essas as premissas que norteiam a vida política da primeira-dama de Campina Grande, Micheline Rodrigues (PSDB), que é pré-candidata a vice-governadora do Estado pelo blobo oposicionista encabeçado pelo pré-candidato ao governo Lúcelio Cartaxo (PV).

E foi justamente o que ficou claro, quando ela foi sabatinada pelos jornalistas Arimatéa Souza e Carla Borba, e pelos professores Fábio Machado (UFCG) e Laulicéia Araújo (Unifacisa), no programa Ideia Livre, da TV Itararé.

Médica oftalmologista, com mais de 20 anos de serviços prestados ao Sistema Único de Saúde, Micheline contou um pouco de sua história profissional e discorreu sobre o que pensa em relação à realidade da Paraíba em todas as áreas.

“Fui convocada pelas lideranças políticas do Estado para colaborar com o projeto de pré-candidatura ao governo de Lúcelio Cartaxo e aceitei o desafio com a empolgação de quem vislumbra um futuro melhor para a Paraíba. Precisamos reinserir Campina Grande no mapa da Paraíba. E não só a população campinense, mas de todos os municípios do interior precisam sentir de novo a presença do governo estadual em seu cotidiano, coisa que não vem acontecendo há alguns anos”, asseverou.

Definindo-se como uma mulher simples e trabalhadora assim como seu esposo, o prefeito de Campina Grande Romero Rodrigues (PSDB), Micheline Rodrigues mostrou preocupação com pautas as quais demonstra profundo conhecimento de causa: saúde pública, naturalmente, educação e capacitação de jovens, além de políticas públicas voltadas para as mulheres.

“Vivemos um período onde a classe política está em descrédito perante o povo. O desafio do gestor público, hoje, é fazer mais com menos recursos, em todas as áreas. Sem projetos mirabolantes ou falsas promessas, com ideias simples, porém eficazes, precisamos entregar ao povo serviços de qualidade. E como vice-governadora, junto com Lucélio, queremos arregaçar as mangas e fazer acontecer”, afirmou a primeira-dama campinense.

Dentre as preocupações citadas por Micheline no Ideia Livre, uma é vivenciada por ela diariamente em seu consultório: o longo deslocamento de pacientes sertanejos em busca, por vezes, de simples atendimentos ambulatoriais em Campina Grande.

“É desumano um paciente de idade avançada sair do Sertão para buscar atendimento em Campina Grande, uma cidade de recursos limitados que hoje precisa atender cerca de 1,3 milhão de pessoas, muitas vezes oriundas até de estados vizinhos. Para se ter uma ideia, hoje, 62% dos partos na Paraíba estão sendo realizados em Campina ou em João Pessoa. A solução para uma saúde pública subfinanciada não é simples, mas com gestão responsável e inteligente, é possível fazer o muito com o pouco”, relatou.

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