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Procon questiona Energisa sobre prestação de serviços no Aluísio Campos

Nas últimas duas semanas o Procon de Campina Grande recebeu cerca de dez reclamações de moradores do Conjunto Habitacional Aluízio Campos acerca dos valores cobrados na conta de luz. A maioria reclamou que deveria pagar a tarifa social, no entanto a conta veio muito alta. Diante do ocorrido, o coordenador do Procon Municipal, Rivaldo Rodrigues se reuniu com representantes da Energisa para ver essa situação.

Nesta terça-feira, 30, Rivaldo Rodrigues conversou com Rômulo Pereira, supervisor comercial da Energisa, que trouxe alguns esclarecimentos sobre o ocorrido.

Segundo Rivaldo Rodrigues, o supervisor da Energisa trouxe explicações elucidativas sobre cada caso.

“No encontro, Rômulo Pereira trouxe uma documentação com a situação de cada morador que veio ao Procon e outros mais que tinham a mesma reclamação de contas com valores exorbitantes. Do universo de 4.100 moradores do Aluísio, 36 pessoas já tinham reclamado desse problema. Mas ficou claro que em cada caso não houve cobrança irregular, mas coerente com o consumo de cada reclamante. Como por exemplo tem uma reclamação de um consumidor que dispõe em sua residência de equipamentos que costumam ter um alto consumo de energia, três freezers funcionando continuamente, fora a utilização de outros utensílios elétrico eletrônicos. A conta veio alta, mas foi analisado junto ao morador que a conta foi coerente com a situação”, explicou Rivaldo.

Outra queixa dos consumidores que reclamaram ao Procon é a de que a construtora das casas teria usado a energia e a conta teria ficado para os moradores pagarem. O supervisor da Energisa explicou que atendendo ao pedido do prefeito, os medidores de energia de cada casa só começaram a marcar o consumo residencial após a entrega oficial das casas.

O coordenador do Procon disse ainda que os consumidores do Aluísio Campos que deram entrada com reclamação contra a Energisa foram encaminhados a concessionária de energia, que analisou cada caso e lá mesmo resolveu tudo.

“Os reclamantes foram a Energisa, lá foi analisado cada caso e prontamente resolvido. Sobre a tarifa social, a concessionária explicou que cerca de 70% das casas já estão com a tarifa implantada. Porque a Prefeitura de Campina Grande se antecipou ao trâmite e enviou o cadastro dos moradores à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) antes mesmo da entrega das casas” disse Rivaldo.

Com relação a tarifa social de energia elétrica, o consumidor que tiver alguma dúvida sobre como ter direito a esse benefício pode entrar no site da Aneel no seguinte link https://www.aneel.gov.br/tarifa-social-baixa-renda ou procurar um posto de atendimento da Energisa.

Do Procon de Campina Grande, além do coordenador, participaram da reunião com o supervisor comercial da Energisa, o gerente de Fiscalização, Arimateia Rodrigues e a assessora jurídica Kelly Agra.

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