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Márcio acusa Ricardo de finalizar o racionamento para homenagear Lula

O vereador Márcio Melo Rodrigues (PSDC), vice-presidente da Câmara Municipal de Campina Grande, acusa o governador Ricardo Coutinho e o secretário de Recursos Hídricos, João Azevedo, “de politicagem ao anunciar intempestivamente o anúncio do fim do racionamento de água. Eles não estão preocupados com o abastecimento de água racional, com a saúde, com a educação do povo. Além disso, não tem a menor preocupação com o quadro de insegurança que Campina Grande se encontra, é uma irresponsabilidade total”, acentua.

Márcio acusa o Governo de não ter “uma obra de relevância em Campina Grande. Não lutou, não reivindicou em nenhum momento em prol da concretização da Transposição do Rio São Francisco para matar a sede de milhões de nordestinos. Não limpou devidamente o leito do Rio Paraíba, não colocou as máquinas para fazer a limpeza e a dragagem de Boqueirão como deveria ter feito (o povo foi quem teve que queimar o mato e abrir passagens para que a água pudesse percorrer o leito do rio assoreado) e eles agora anunciam o fim do racionamento para o dia 26 deste mês”.

Presença de Lula

O parlamentar do PSDC anota o registro de uma grande coincidência: “neste dia 26 é a data que está programada a passagem do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva por Campina Grande. Então, Ricardo Coutinho quer fazer uma grande festa para Lula, para dizer que ele é o pai da água, o pai da Transposição, é o deus. Então orquestra tudo, está preocupado apenas em fazer politicagem. A gente é contra esse tipo de atitude, pois está apenas querendo patrocinar um grande evento, de festa para Lula (Lula está com uma Caravana Lula para o Brasil)”.

O vice-presidente da Câmara disse que “acho isso tudo uma vergonha e irresponsabilidade. Ricardo deveria tratar as coisas com seriedade, com respeito, aguardar mais um pouco para que Boqueirão tomasse um volume de água maior, para que a gente pudesse discutir essa questão do final do racionamento. Assim, quando Boqueirão passasse a ter um nível seguro, que saísse do volume morto e que tivesse um nível em quantidade segura e suficiente, e que a água que entrasse fosse a quantidade necessária no açude, com segurança e ampliado, a gente é a favor, mas não com irresponsabilidade. Por enquanto estou me manifestando contrário a essa maneira”, finaliza.

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