Policial

Vereador solicita mediação do MP e da Justiça no diálogo entre PMs e Governo

Segurança pública e Educação foram os temas centrais do pronunciamento do vereador Carlão (Patriota), durante a sessão ordinária da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) desta quinta-feira (17). O parlamentar solicitou a participação do Ministério Público e do Poder Judiciário para mediar o diálogo entre os policias militares e o Governo do Estado.

“Hoje o problema da Polícia Militar é um só: a gente precisa valorizar esses homens. Pagar R$ 6,80 por hora extra de trabalho de um policial militar, que vem sofrendo e se esforçando para salvar vidas, não é nada justo. Esses homens já não aguentam mais”, defendeu Carlão.

O vereador solicitou que o Ministério Público da Paraíba e o Poder Judiciário façam a mediação do diálogo entre a categoria e o Governo Estadual. “Esses homens precisam de atenção, precisam que alguém faça essa mediação. O que a gente quer agora é o diálogo, a situação já tensionou demais. Os nossos filhos, as nossas empresas, as nossas mulheres estão sofrendo por falta de segurança pública, e nós precisamos dela. O nosso povo precisa de segurança”, clamou o parlamentar.

De acordo com Carlão, o efetivo policial deveria ser de 16 a 17 mil homens e, atualmente, há apenas seis mil policiais nas ruas. “É lógico que esse número não vai conseguir suprir as convulsões sociais. Criminosos e bandidos se aproveitam disso”, alertou o vereador.

“Em 2020, onze mil homens foram presos só pela Polícia Militar. Apenas 3% desses ficaram presos. Então, o problema não é só da segurança pública, a gente precisa enfrentar o problema, seja na justiça, seja na lei”, reforçou.

Aulas presenciais

Carlão ainda defendeu o retorno das aulas presenciais em universidades públicas e criticou o Conselho Nacional de Educação por recomendar suspensão temporária de aulas e oferta de ensino remoto em localidades com elevadas taxas de contágio de Covid-19. “Esse Conselho de Educação não está trazendo um bom conselho para a sociedade paraibana, nem pessoense”, avaliou.

“É muito triste quando a gente vê profissionais da educação dizendo que é preciso fechar as portas. Continuar recebendo recursos, depois de um plano exitoso de vacinação, e não ir para a sala de aula? A gente vai comprometer mesmo a educação a esse ponto? A gente vai comprometer mesmo o futuro de uma nação, o futuro desses jovens?”, indagou o parlamentar.

ASCOM

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