Especialistas defendem uso de tecnologias para melhorar mobilidade urbana de cegos

Especialistas defenderam o uso de tecnologias para facilitar a mobilidade das pessoas com deficiência visual nas cidades. O tema foi discutido na Câmara dos Deputados, em audiência pública das comissões de Legislação Participativa; e de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência.
A advogada Emmanuelle Garrido Alkmin afirmou que os estatutos da Pessoa com Deficiência e da Cidade devem ser atualizados e levar em conta as possibilidades tecnológicas que já facilitam a vida das pessoas cegas ou com limitação visual em outros países – é o conceito de smart city ou cidade inteligente.
“Nós precisamos do uso da tecnologia a serviço da remoção de barreiras, o que é possível hoje em dia. Há aplicativos que dizem onde está seu ônibus, que leem QR codes, então por que as prefeituras não trabalham com QR codes nas placas de rua e nas indicações dos centros urbanos?”, indagou.
Entre as barreiras que os deficientes visuais encontram, as mais citadas pelos convidados da audiência foram as más condições das calçadas, a falta de semáforos sonoros e as dificuldades de localização em lugares públicos nas cidades.
Agência Câmara de Notícias