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Etapa do Hackfest tem exposição de aplicativos desenvolvidos

A segunda etapa da 3a edição do ‘HackFest Contra a Corrupção’ – evento idealizado pelo Ministério Público da Paraíba – teve início, na manhã desta sexta-feira (18), com uma exposição dos aplicativos desenvolvidos pelas equipes vencedoras da primeira etapa da maratona de programação. O evento está ocorrendo no Centro Cultural Ariano Suassuna do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB), em João Pessoa.

Quebra-Câmara-Quebra-Senado, SouFiscal. ospoliticos.com, Geração Limpa, Minha Cidade, Vidinha de Balada, PaCiente, Folha Limpa, BoBot e Caça Fantasmas são as equipes que estão apresentando seus produtos já desenvolvidos que permitem ao cidadão fazer o controle social através do uso da tecnologia.

Além da exposição, também está havendo uma feira para a apresentação dos serviços de diversos órgãos públicos e faculdade, como MPPB, Tribunal de Contas do Estado, Tribunal de Contas da União, Controladoria-Geral da União, Prefeitura Municipal de João Pessoa, Tribunal Regional Eleitoral, Unipê, Ibama, entre outros.

O evento contou com a participação de centenas de alunos de escolas públicas e privadas da Capital. Um espaço destinado às crianças também pode ser visitado no turno da manhã. A área tem atividades organizadas pelo Exército Brasileiro, Corpo de Bombeiros, Polícia Federal, Detran-PB, Ibama, CGU-PB e TRE-PB.

Ainda pela manhã foram realizadas três oficinas: ‘Para que serve lavar dinheiro?’, facilitada por Rômulo Palitot; ‘A Tecnologia da Informação do TCE-PB no Combate à Corrupção’, facilitada pelo auditor do TCE-PB Willo Herbert; e ‘Cidadania e Ativismo’, facilitada pela coordenadora do Instituto Soma Brasil, Karina Oliveira, e pelo publicitário Caio Henrique.

Premiação

A partir das 16h, será realizada a solenidade de premiação do Hackfest. De acordo com o regulamento do HackFest 2017, serão premiadas até dez equipes, sendo três com medalhas de ouro, três com medalhas de prata e quatro com medalhas de bronze. As equipes vencedoras com medalha de ouro receberão um prêmio de R$ 10 mil cada uma; as com medalha de prata terão cada uma a premiação de R$ 6 mil; e as com medalha de bronze serão agraciadas com R$ 3 mil.

Os prêmios em dinheiro serão pagos por meio do convênio estabelecido entre a Controladoria Geral da União (CGU) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), devendo ser divididos igualmente entre os integrantes das equipes e entregues conforme cronograma do evento.

Os aplicativos finalistas

# Quebra Câmara, Quebra Senado – Quebrar as travas de acesso aos dados de remuneração de parlamentares, possibilitando uma análise comparativa e crítica dos valores e benefícios recebidos.

# Sou Fiscal – Aplicativo com foco em detectar e denunciar irregularidades em obras públicas.

# Os Políticos.com – Aplicativo para acompanhar o perfil e a atuação de políticos.

# Geração Limpa – Game para fomentar a discussão de cidadania e ética nas crianças.

# Minha Cidade – Aplicativo que acompanha a distribuição de recursos no orçamento e sua efetiva aplicação, possibilitando identificar distorções de prioridades nos gastos públicos.

# Vidinha de Balada – Software que permite acompanhar os gastos dos políticos, suas vantagens pessoais, utilizando o humor para categorizar o perfil de cada político.

# PaCiente – Aplicativo que pretende captar as queixas da população com os serviços de saúde, permitindo o georreferenciamento das unidades de saúde e sua classificação de acordo com as reclamações dos usuários.

# Folha Limpa – Aplicativo que permite realizar o cruzamento de informações das folhas de pagamento de servidores públicos, permitindo encontrar divergências e irregularidades, tais como acúmulo ilegal de cargos.

# Bo Bot – Aplicativo que pretende criar um boletim de ocorrência policial virtual, no qual o cidadão poderá colaborar com informações sobre o tipo de ocorrência, causas do crime, etc., permitindo um georreferenciamento de locais com potencial risco e auxiliando órgãos de segurança pública.

# Caça-Fantasmas – Aplicativo que objetiva identificar empresas-fantasma que contratam com o serviço público, através do cruzamento de dados de licitação e o georreferenciamento do endereço das empresas, por meio do qual o cidadão poderá auxiliar na detecção de irregularidades.
MP

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