Saúde

Falta de informação e preconceito desafios para o tratamento da depressão

A Organização Mundial da Saúde fez um alerta recentemente: a cada vinte segundos uma pessoa comete suicídio no mundo. Apesar da grandiosidade do problema e das muitas campanhas de conscientização realizadas, a falta de informação e tabus ainda dificultam o tratamento de pessoas com depressão e síndromes de ansiedade. É o que garante a psicóloga Raíssa Nóbrega, do Hapvida em Campina Grande.

O alerta dela faz parte do Janeiro Branco, uma campanha criada em 2014 por psicólogos do mundo inteiro. O objetivo da iniciativa é ressaltar a necessidade para a conscientização e tratamento desses problemas da mente.

“As pessoas que têm essa condição tendem a não aceitarem. É que os transtornos mentais são realmente um adoecer da mente. A importância desse alerta vem pelos índices e pela gravidade do problema. Depressão e os transtornos de ansiedade são ainda um grande desafio e uma questão de saúde pública”, enfatizou Raíssa Nóbrega.

Mas além do tratamento, é possível também a prevenção desse tipo de patologia. Pensamentos positivos, atividades físicas, uma alimentação equilibrada e a busca pelo equilíbrio e do bem estar são fundamentais nesse processo.

“Saúde mental está para além da doença. Está para o equilíbrio do ser humano. Cada pessoa tem que conseguir compreender que nós não estaremos sempre felizes. Os momentos ruins também fazem parte da vida e a saúde mental é justamente isso: termos a capacidade de resolver nosso problemas e sair desses momentos”, observou a especialista do Hapvida.

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