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Governo define a utilização das águas do Açude de Boqueirão

Nesta semana, em Brasília, um encontro organizado pelo Ministério do Meio Ambiente vai definir como se dará a utilização das águas do Açude de Boqueirão, que está sob a responsabilidade da União, e do Rio Paraíba, que está sob o domínio do Governo do Estado.

Atualmente, devido ao nível crítico do reservatório que abastece Campina Grande e outras 18 cidades da região do Agreste, o uso das águas está proibido para fins de agricultura, irrigação, piscicultura e carcinicultura.

O presidente da Agência Executiva de Gestão das Águas, João Fernandes, que participará da reunião na Câmara Técnica de Cobrança pelo uso de Recursos Hídricos, informou que será elaborada resolução, em parceria com a Agência Nacional das Águas (ANA), para nortear a gestão conjunta das águas advindas do Rio São Francisco – o uso em irrigação e outros usos também serão tratados na resolução. Durante o encontro, serão definidos os valores a serem cobrados pelo uso de recursos hídricos de domínio da União.

O Açude de Boqueirão ainda está em situação considerada crítica, apesar da chegada das águas da transposição: tem 19 milhões e 50 mil metros cúbicos, o que equivale a 4,7 % de sua capacidade máxima, que é superior a 411 milhões de metros cúbicos. Porém a tendência é que, em dois meses, supere os 8% de sua capacidade, fato este que provocará o fim do racionamento de água nas cidades abastecidas pelo reservatório.
Pbagora

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