O vereador Márcio Melo Rodrigues (DC) disse hoje que o responsável pelo desabastecimento de água vivido por Campina Grande e vários Municípios do Compartimento da Borborema é “o Governo do Estado que abandonou nos últimos anos e sucateou a Cagepa, que não dispõe de equipamentos adequados, modernos, e meios suficientes para que preste um serviço de qualidade à população paraibana”.
Em sua opinião é um “absurdo o que está havendo no momento com a população prejudicada, em razão da falta de investimentos do Governo Estadual na Companhia de Águas e Esgotos da Paraíba”. Ressalta que a população está à mercê dessa situação. “A Cagepa não tem um plano B para fornecer o produto (água) à população que está sendo castigada mesmo se cobrando altas tarifas”, salienta.
Destaca que “hoje as tarifas são reajustadas rotineiramente, prejudicando notadamente as pessoas mais pobres. Isso é inacreditável que quatro transformadores sejam avariados, e até mesmo queimem sem que se dispusesse de meios para prevenir e resolver a questão de imediato”.
Registra que a Cagepa dispõe de técnicos capacitados, porém, “a empresa não faz investimentos para prevenir uma situação esdrúxula desse porte. É algo assombroso que não se tenham alternativas para resolver de imediato uma situação como essa. Qual é o Plano B da Cagepa para uma crise como essa? Apenas esperar?”.
Márcio disse que concorda com as críticas do prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues, quando disse que a Cagepa cria situações constrangedoras de forma contínua na cidade. Ele destacou que existe falta de planejamento e equipamentos para atender de forma efetiva a demanda do município. O prefeito afirmou que infelizmente a Cagepa “é uma empresa sucateada. Não tem como prestar um bom serviço se a empresa não está equipada para atender uma demanda”.
Inclusive, a Energisa Borborema informou que a pane registrada na Estação de Tratamento da Cagepa ocorreu nas instalações do prédio e não na rede de distribuição externa, que é controlada pela Energisa.
Assinala a nota da concessionária que “a rede de energia está pronta e o serviço de distribuição de energia da Estação de Tratamento será restabelecido assim que o prédio tiver seu sistema elétrico interno pronto para receber a carga”.