Destaques

Presidente assina cooperação com Andifes e propõe pós-graduação

O presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Raimundo Carreiro, assinou acordo de cooperação com a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais (Andifes), representada por seu presidente, Emmanuel Tourinho, em solenidade realizada na última semana (24), durante o seminário Proposta da Educação Pública Superior do Brasil à CRES 2018 (Conferencia Regional de Educación Superior de América Latina y el Caribe 2018): Andifes, Abruem e Conif, na Universidade de Brasília (UnB). A cooperação busca o intercâmbio de experiências, informações e tecnologias, visando à capacitação, ao aperfeiçoamento e à especialização técnica de recursos humanos e conhecimento, ao desenvolvimento institucional e da gestão pública, mediante a implementação de ações conjuntas ou de apoio mútuo e de atividades complementares de interesse comum. O acordo envolve a realização de reuniões técnicas, ações de capacitação, eventos e projetos conjuntos.

“A parceria pode fortalecer a atuação das instituições em seu objetivo comum de contribuir, de forma qualificada, para o avanço das políticas públicas educacionais brasileiras voltadas ao ensino superior”, defendeu Carreiro. A primeira ação do acordo prevista é a realização, ainda em 2018, de seminário visando discutir temas de interesse comum entre a Andifes e o TCU, tais como: relação das universidades com as suas fundações de apoio; gestão dos hospitais universitários; licitações e contratos; criação de fundos patrimoniais para financiamento de pesquisas e atividades de extensão e a cessão de uso de áreas das universidades e institutos.

Desafio – Ao concluir sua fala, o ministro-presidente da Corte de Contas propôs um novo acordo de cooperação – que chamou de desafio – com o objetivo de envolver escolas corporativas de ponta, a exemplo do Instituto Serzedello Corrêa (ISC – a escola superior do TCU), da Escola Nacional de Administração Pública (Enap) e do Banco do Brasil, para ministrarem curso de pós-graduação em gestão pública, cujo currículo seja elaborado em conjunto pelas instituições participantes, com foco para recém-graduados.

Raimundo Carreiro alertou que, a exemplo do Tribunal, alguns órgãos de controle, como o Ministério Público, têm capacitado seus quadros de pessoal e se preparado diariamente para exercerem seu papel. No entanto, essa é uma realidade isolada, uma vez que, no que se refere à administração pública, há um fluxo contrário. Um processo de envelhecimento e sucateamento dos órgãos, em virtude da falta de reposição de servidores e má gestão. Por sua vez, os órgãos de controle não podem deixar de exercer, e com excelência, seu papel.

Print Friendly, PDF & Email

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo

Adblock detectado

Por favor, considere apoiar-nos, desativando o seu bloqueador de anúncios