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Presidente da CUT diz que fechamento pode atingir Caixa e Correios

O presidente da Central única dos Trabalhadores (CUT), Paulo Marcelo, enfatizou que assiste um dos maiores ataques à classe trabalhadora no Brasil. “E não é só aos bancários. Daqui a pouco, será o fechamento da Caixa Econômica Federal, dos Correios, a privatização da Saúde e das universidades. O desafio dos trabalhadores e forças sindicais brasileiras é maior. O que se quer com as medidas desse Governo é diminuir o Estado”, apontou.

Segundo Paulo Marcelo é contraditória a ideia de um banco que dá lucro ser deficitário. “Um banco que surgiu para atender questões da agricultura, habitação, crédito, entre outras questões desenvolvimentistas do Brasil não devia passar por isso. A sociedade precisa ter consciência do que está acontecendo realmente. Em meses de um Governo Federal já se faz esse estrago, imagine por mais anos? O prejuízo pode ser maior com essa administração do País”, considerou.

Para o presidente do Sindicato dos Bancários de Campina Grande e Região, Rostand Lucena, essa reestruturação visa a devolver ao mercado privado o que havia perdido nos últimos anos para os bancos públicos. Ele frisou que, nos momentos de crise, os bancos públicos foram o instrumento federal utilizado para que a crise não tivesse a mesma dimensão que teve em outros países.

“Em 2008, na grande crise internacional, em que os bancos privados cortaram o crédito, o BB e a Caixa asseguraram a abertura de crédito. Em outros momentos, também foram utilizados para reduzir o juros. O que houve, num grande mercado que era dominado pelos privados? Os bancos públicos tiveram uma maior fatia de participação. Parece-me que este tem sido o maior preço que o Governo Federal está fazendo a gente pagar ao segmento privado”, argumentou Rostand Lucena.

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