Cidades

Polícias Civil, Militar e Bombeiros são recebidas pelo governo

O secretário de Segurança da Paraíba, Jean Francisco Nunes, recebeu representantes de 10 entidades das Polícias Civil, Militar e dos Bombeiros na sede da secretaria. A reunião foi destinada a tratar de uma pauta única: o cumprimento do subsídio salarial para os mais de 16 mil policiais do estado. Na ocasião, foi entregue um ofício ratificando o apoio ao atual governador, a receptividade e gestão do secretário e a confiança no Governo em colocar em prática a aplicação da lei.

O presidente da Associação de Defesa das Prerrogativas dos Delegados de Polícia da Paraíba (Adepdel), Steferson Nogueira, colocou o pleito ao Secretário Jean Francisco Nunes. “Nesses cinco meses de gestão já sentimos um tratamento diferenciado com os servidores, a partir da abertura desse canal de diálogo pela secretaria que antes não era tão transparente. Acreditamos que a conversa é o melhor caminho para construir e elegemos o secretário Jean como o condutor desse processo em busca do subsídio porque confiamos em seu trabalho. Sabemos que não será uma luta fácil, mas é possível e o governador João Azevedo pode entrar para nossa história”, disse o delegado.

A implementação da remuneração por subsídio é uma demanda antiga de todas as categorias da polícia da Paraíba, que agora estão unidas para conquistá-la. O presidente da Associação dos Inativos da Polícia Militar e dos Bombeiros, Maquir Alves Cordeiro, pontuou que o subsídio já chegou a ser assinado em 2010, mas foi revogado antes de começar a valer. Outro ponto apresentado como favorável ao pedido foi que o ICMS do Estado tem crescido e os números estão bons. Os representantes de todas as entidades reconheceram as iniciativas dos últimos oito anos, do governo anterior, mas apontaram a necessidade de avançar e ter o pleito aprovado ainda em 2019, uma vez que não implicará em um impacto financeiro para este ano.

“Apesar de cada associação ter seu pleito, estamos unidos convergindo em busca do subsídio para reparar arestas de quem já está aposentado e quem ainda está trabalhando. A gente só pede o cumprimento da lei, pois esse direito está assegurado na Constituição Federal”, declarou a presidente da Associação dos Técnicos em Perícia e Necrotomistas da Polícia Civil (Atenepol), Germana Honório.

O subsídio salarial nada mais é do que a incorporação da bolsa desempenho e demais verbas precatórias nos salários. Deste modo, quando um policial se aposentar ou ficar inválido não vai perder 40% do seu salário. “A maioria dos estados do Nordeste já cumprem a lei, incluindo nossos vizinhos Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte. Nossa Polícia Militar é a que tem a pior remuneração da região e o salário é até desproporcional e injusto quando comparado aos índices de segurança do Estado. Acredito que o subsídio vai dar um equilíbrio nisso, além de ser uma forma de reconhecimento ao trabalho que realizamos”, declarou o presidente da Caixa Beneficente dos Oficiais e Praças da Polícia Militar e Bombeiro Militar, Marcos Sobreira.

O Secretário de Segurança, Jean Francisco Nunes, finalizou a reunião prometendo levar o assunto ao governador João Azevedo. “Enalteço a maturidade de todos em estabelecer uma mesma meta, o que facilita para o Governo. O pedido é justo, mas a princípio, o que posso garantir é que vamos lutar juntos. Preciso que vocês continuem dando resultado nas ruas, enquanto busco uma agenda para um encontro do grupo com o governador. Ele tem dito que não é contra nada e tem se mostrado aberto as propostas. O melhor caminho é este mesmo, o do diálogo. Contem com minha transparência”, afirmou.

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