Política

Ribeiro apoia proibição à ideologia de gênero nas escolas

O vereador Lucas Ribeiro (Progressistas) votou favoravelmente ao Projeto de Lei que institui a proibição do ensino da chamada “ideologia de gênero” nas escolas de Campina Grande. Ele lembrou que, diferentemente do que afirmam alguns segmentos, a medida não representa um ato de repressão à liberdade de qualquer grupo da sociedade, mas, sim, a proteção ao legítimo direito das crianças e das famílias.

De acordo com Lucas, ao contrário do que apregoam os defensores da ideologia de gênero, o projeto votado não é inconstitucional, nem tampouco fere princípios relativos à liberdade de expressão ou aos direitos humanos. “Pelo contrário, a forma como determinados grupos pretendem levar essa temática para a sala de aula, inclusive impondo sua cosmovisão sobre o tema a crianças, é que fere a Constituição Federal e os direitos humanos”, disse.

Para Lucas Ribeiro, a sala de aula não pode se tornar um ambiente onde o Estado, através dos professores, assume o controle da formação das crianças, passando por cima do poder dos pais, poder este previsto na legislação pátria e igualmente assegurado em diversos tratados internacionais de direitos humanos.

“Tem havido um esforço por parte dos defensores da ideologia de gênero para reduzir o argumento daqueles que são contra essa prática, num tom que muitas vezes, inclusive, revela uma exacerbada discriminação religiosa. No entanto, para além de valores morais, temos um forte respaldo das leis e dos tratados de direitos humanos contra esse tipo de imposição que pretendem implementar”, comentou.

MANIFESTAÇÃO POPULAR

O vereador destacou que a discussão sobre a matéria rendeu uma importante manifestação popular e disse esperar, inclusive, que esse engajamento seja visto em outros momentos e pautas. “Grupos com opiniões diversas puderam se expressar. De toda forma, é nítida a rejeição da ampla maioria dos brasileiros ao ensino da ideologia de gênero dentro das escolas, e essa posição precisa ser respeitada pelo parlamento, que representa o povo”, ponderou.

Lucas lembrou, ainda, que o veto à ideologia de gênero nas escolas não significa ser contra ações que promovam o respeito a todas as pessoas, independente de etnia, gênero, opção sexual, preferência política, credo religioso ou qualquer particularidade. “O que deve ser propagado é o respeito de todos por todos, uma cultura de amor ao próximo, mas nunca qualquer tipo de imposição ideológica que fira direitos e valores”, complementou.
ascom

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