Economia

Cesta Básica Regional fica 0,6% mais cara

O preço da Cesta Básica Regional, na primeira semana de setembro, custou ao campinense um valor médio de R$ 573,96, em comparação com o mês passado, cujo preço foi R$ 570,38, um aumento de R$ 3,58, ou seja, 0,6%. A pesquisa de preços do Procon Campina Grande foi realizada no período de 03 a 06 deste mês, em 60 supermercados da cidade.

Lembrando que a Cesta Básica Regional é o resultado da soma da Cesta Básica Alimentar do DIEESE, com a Cesta Complementar, ou seja, a pesquisa do Procon Municipal contempla os 13 produtos da Cesta Básica Alimentar, instituída no país pelo DIEESE e que na primeira semana de setembro apresentou o valor de R$ 394,76; mais 39 produtos, organizados em uma Cesta Complementar.

Em termos de Cesta Complementar, que está organizada em grupos, os destaques foram para os seguintes produtos: do grupo das Carnes e Derivados, a carne de sol se sobressaiu e o quilo do produto chega a apresentar uma diferença de até R$ 10,00, entre os supermercados visitados. Dos Farináceos, a goma de tapioca apresentou a maior variação e o quilo do produto chega a custar entre R$ 2,95 e R$ 5,59, um variação de 89,49%. Do grupo de Higiene e Limpeza, o pacote com cinco unidades do sabão em barra teve uma variação de 274,50%, seguido do pacote com quatro unidades do papel higiênico, cuja variação de preço chegou a 248,06%. Já no grupo das Hortifruti, o quilo do alho pode custar R$ 18,51 mais caro, para quem não pesquisa. Outro item que também mostrou grande diferença de preços foi o mamão. O quilo da fruta pode ser encontrado por preços que variam de R$ 0,99 a R$ 3,99. Dos temperos, o vinagre de álcool apresentou diferença de 212,12%, nos locais visitados.

Avaliando a evolução de preços na cidade, a pesquisa mostra que a Cesta Básica Regional vinha aumentando a cada mês. Entretanto houve reduções consecutivas, e em setembro, voltou a crescer. Do mês de dezembro de 2019 a janeiro de 2020 o aumento foi de 0,6%; de janeiro para fevereiro, de aproximadamente 4,5%; de fevereiro para março, de 3,8% de aumento; de março para abril, o aumento foi de 5,4%; de abril para maio, o aumento foi de 4,8%. De de maio para junho, o preço começou a diminuir. Houve uma queda de -1,2% e, de junho para julho, caiu -3,7%. Mas a maior redução foi de julho para agosto: -3,9%. Porém, na primeira semana de setembro, o preço da Cesta Básica apresentou um pequeno aumento, de 0,6%.

O comprometimento da renda, para quem ganha um salário mínimo, neste início de mês, foi de aproximadamente 54,9%. A pesquisa completa está disponível no link https://procon.campinagrande.pb.gov.br/category/pesquisa-de-preco/2020/.

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