Nos primeiros 100 dias de 2017, a Secretaria Municipal de Saúde de Campina Grande concentrou esforços para habilitar serviços e garantir mais incentivos federais para o custeio das ações no âmbito do SUS no município.
Em Janeiro, a estrutura da antiga AACD, que foi municipalizada em 2016 pela Prefeitura, passou a funcionar como Centro de Especializado em Reabilitação – CER tipo IV. A gestão municipal conseguiu habilitar o serviço junto ao Ministério da Saúde e, agora, a unidade oferece reabilitação motora, auditiva, visual e cognitiva. O CER atende crianças e adultos de dezenas de cidades paraibanas, além das crianças com a Síndrome Congênita do Zika Vírus, que causa a microcefalia e outras alterações neurológicas.
Outro serviço habilitado foi a UTI Materna do Instituto de Saúde Elpídio de Almeida – Isea. Com a habilitação da UTI Materna do ISEA, a Prefeitura passará a receber R$984.700, por ano, para custeio da assistência prestada na unidade. Desde que foi criada, em junho 2014, a UTI Materna do hospital vem sendo mantida apenas com recursos próprios do Município. Antes, as puérperas que precisavam de internação em unidade de terapia intensiva eram transferidas de ambulância para outros hospitais da cidade. Com a implantação da UTI, foi possível diminuir definitivamente o tempo de resposta no atendimento de urgência dos casos mais graves da maternidade.
Depois de passar por completa reforma, o Centro Cirúrgico do Hospital Municipal Pedro I retomou as atividades neste mês de março. O espaço está novamente realizando todas as cirurgias eletivas, que são aquelas que não têm caráter de urgência e emergência. Desde que teve os serviços municipalizados pela Prefeitura, em 2013, o Pedro I já realizou mais de 7.300 procedimentos cirúrgicos eletivos pelo SUS, beneficiando pacientes de Campina Grande e de dezenas de cidades paraibanas.
Este ano, ainda foram abertas novas turmas de residências do Programa Municipal de Residências Médicas da Prefeitura, criado em 2013.