Saúde

Hospital: vereador critica falta de insumos, medicamentos e superlotação

O vereador Marcos Henriques (PT) criticou a falta de insumos, medicamentos e superlotação do Ortotrauma de Mangabeira (Trauminha), durante pronunciamento na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP). O parlamentar repercutiu matéria jornalística na qual o Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) alertou sobre os problemas encontrados no equipamento de saúde pública.

“São mais de 300 dias de governo e o que a gente vê é uma verdadeira vergonha, pessoas não estão sendo atendidas, cirurgias sendo desmarcadas e canceladas. O CRM-PB se manifestou na sétima visita realizada ao Trauminha dizendo que a alternativa seria fechar o hospital. Como ficaria o atendimento às pessoas? É um problema reincidente, estamos toda semana mostrando o problema e não se tem a solução”, afirmou, cobrando uma resposta da prefeitura da Capital.

De acordo com o parlamentar, não é apenas o Trauminha que sofre com esses problemas. “Faltam equipamentos, insumos, EPIs nas Unidades Básicas de Saúde, como na de Cruz das Armas. Lá os alojamentos e enfermarias estão sem estrutura, não há insumos nem medicações. Não tem luvas para prevenção do Covid-19”, destacou Marcos Henriques, salientando ainda a falta de condições de trabalho dos profissionais nas unidades.

“O prefeito disse que teríamos saúde de qualidade e estamos vendo a saúde cada vez mais deficitária, e enquanto isso ele viaja. Essa gestão tem demonstrado uma ineficiência muito grande em várias áreas e secretarias e nós, como vereadores, não podemos nos calar. Espero que o prefeito volte logo de viagem para apresentar uma solução para a saúde de João Pessoa. Vamos encerrar o primeiro ano de governo e as promessas de campanha estão indo por água abaixo”, avaliou.

O vereador Júnio Leandro (PDT) ressaltou o papel do vereador de fiscalizar e cobrar melhorias para os problemas encontrados na cidade. “Quando vemos um órgão da grandeza do CRM-PB fazendo esse relato sobre a gestão do Trauminha, percebemos que a situação é grave. Temos o dever de cobrar melhorias para aquele hospital. Não vou abrir mão de exercer a atribuição verdadeira do vereador, que é defender os interesses da população e fiscalizar o Executivo, e não defender os direitos do Executivo e fiscalizar a população”, concluiu.

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