Turismo

De modo geral, as preocupações têm aumentado, sobre o atraso das obras dos estádios onde serão realizadas a Copa das Confederações este ano e a Copa do Mundo em 2014.

Mas, o que se sabe é que em cima da hora tudo será entregue e as competições ocorrerão normalmente, mesmo sem a infraestrutura adequada nas áreas contíguas à cada estádio.

Também os acessos a Aeroportos e às Estações Rodoviárias estão distantes do que fora anunciado em termos de mobilidade urbana.

Os preços e a qualidade dos serviços, por exemplo, na Estação Rodoviária do Tiete, péssimos. Estive lá recentemente e fiquei estarrecido com os preços. Uma água mineral (500 ml) custa R$6,50. Um Gatorate R$7,80. E o atendimento na maioria das lojas e quiosques é sofrível, enfim é a situação pré-copa.

Esperemos, porém para ver o que acontecerá em termos de aprendizado e mudanças de comportamento das autoridades no sentido de que finalmente se preocupem com o Planejamento e os Cronogramas de Acompanhamentos das Ações que definam e garantam o sucesso de cada empreendimento.

Na caminhada e nas observações registro uma experiência interessante vivida na cidade de Currais Novos bela cidade no interior do Rio Grande do Norte.

Fui levado para um restaurante chamado Portal do Seridó. Grata surpresa no que diz respeito à qualidade da alimentação e a higiene do lugar. Aliás muito  amplo e com um atendimento impecável por parte uma maravilhosa equipe integrada pela Franciene, a Vitória, a Cida, a Senhora Aldenora e o Gustavo. E os preços muito atrativos.

Também observei que outros colaboradores integrantes daquela equipe têm o mesmo “pique” e atenção para com os clientes, muitos que ali acorrem.

Recomendo com apreço o Portal do Seridó, na cidade de Currais Novos, no Rio Grande do Norte. Por exemplo, de empreendedorismo na área da alimentação. Parabéns Portal do Seridó.

Mas, estive em Campina Grande para ver a grande festa da vitória do Campinense vitorioso ao conquistar a Taça do Nordeste. E o clima à noite, então, é muito especial aquele friozinho e o bom atendimento e atenção das pessoas daquela pujante cidade. É o Nordeste se revitalizando. Parabéns Campina, parabéns Campinenses.

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É Natal

Sempre tenho em mim especial alegria em escrever sobre o Brasil no que tange às suas múltiplas manifestações culturais e suas belezas estonteantes: o mar, as planícies, os rios, as florestas e suas montanhas; suas gentes. País mais que abençoado. E neste Natal nada mais oportuno que enaltecer, de forma mais ampla e festiva, o Carinho do Senhor, o Criador de todas as coisas e doador da vida. O Natal significa manjedoura, (símbolo de humildade) que expressa o Ser Jesus vindo sem pompas, mesmo sendo Rei e Excelência, para ensinar que a simplicidade da vida não está nos bens ou nas posses, mas no sentimento de quem deseje entender e buscar viver a diferença entre ter e ser. O nascimento de Jesus daquela maneira e naquele lugar estava a indicar exatamente situações assim: Seja você, e viva sendo você.

Depois lute por ter, para melhor servir: – sendo você, você mesmo; se amando e se perdoando; para em seguida se dispor a servir; ainda, que por alguma razão – ou sem razão – ninguém lhe reconheça. O importante são os Livros das Obras onde o Todo Poderoso escreve tudo e anota tudo de todos e de cada um.

Entendemos, ainda, que o nosso País nos oferece todas as oportunidades. Podemos ser mais que sempre, construindo em nós o Ser. E com as disponibilidades que nos são oferecidas obtermos bens, enfim: angariar para nós e para servir tudo que quisermos. O lutar, buscar; o conquistar está dentro de nós e as manifestações culturais, em todos os nossos brasis, são fruto da tenacidade e capacidade criativa de cada produtor, inventor, do fazedor cultural, porquanto tais manifestações vêm do interior de cada pessoa quando se descobriu sendo Ele mesmo: gente.

Homens e mulheres capazes de produzir de seu interior tudo o que lhe representava de sonhos e de criatividades. Cada manifestação leva em si um pouco da vida interior de cada um criador. Assim foi a manifestação da Cruz do Calvário, obra prima e singular. Expressão sublime de Deus. A cruz representa uma decisão interior do Seu Coração, ao doar seu “Filho Unigênito para que todo aquele que n”Ele crer não pereça mais tenha a vida eterna”.

Essa obra de arte se inicia com a descoberta que Jesus faz de si próprio quando expressa o seu sentimento ao revelar, se revelando: “Eu Sou o Caminho, a Verdade e a Vida”, para depois se doar na cruz e morrer a sua morte, (morte de cruz) e, vencedor, ao terceiro dia conquistar a sua ressurreição, enquanto se impôs ao dever da doação para nos permitir o direito de poder receber a Sua vida em nós. Isto é o verdadeiro Natal.

O Natal que revela Jesus a única essência da Vida Eterna para aquele que crer. Aproveitemos, portanto, esse mês de dezembro. São as férias para se desfrutar o convívio familiar, ou simplesmente um momento da vida da saudade e das lembranças; não importa se há alegria, ou tristeza; lembranças, ausências, contemplações… Importa que possamos amar o que somos e viver a vida recebida graciosamente das mãos de Deus e a Vida Eterna resultante do penhor feito em Cristo Jesus.

O Brasil tem toda a liberdade religiosa garantida pela própria Carta Magna. Tem seu tempo e seu espaço para você turisticar. Então “curta” de alguma forma seu País, você pode, porque você tem esse direito.

Vivamos, pois, este Natal com alegria, “usufruindo” tudo de bom que o Brasil dispõe em sua natureza, mas – por favor – desligue um pouco seus “compromissos” eletrônicos e converse um mínimo que seja com Ele. Manifestemos com Amor a nossa gratidão pelo ano que se vai e a bênção dos dias vindouros que receberemos em breve. Paz e Vitória. Feliz Natal.

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MOMENTO DESAFIADOR

É desafiador o momento brasileiro no que diz respeito ao Turismo, pois parece que de repente a população cresceu e se movimenta de um lado para outro nos quatro cantos desses muitos brasis. É o turista interno que começa a descobrir sua própria nacionalidade e território.

E o bom desse “boom” é que são muitas as opções, para todo tipo de férias: seja Bonito em Mato Grosso do Sul, ou Maués, no Amazonas; são as belezas marítimas de Fernando de Noronha, ou o Atol das Rocas no litoral norte rio-grandense, um verdadeiro santuário, (são necessárias autorizações prévias para visitas). As caatingas do semiárido do nordeste também oferecem especiais belezas. A natureza ensina o como se sobreviver na escassez. Ali se encontram lições para as vidas em cada planta existente da chamada lavoura xerófila, também, uma dádiva.

A região sul tem seus encantos, etnias e belezas de muitas origens como dos italianos e alemães, dos mouros, e russos… E tantos outros com suas festas, suas roupas seus folclores.

O Brasil é isto no que concerne a sua multiforme qualidade de ofertas naturais: o mar e suas praias, os seus rios, seus vales e as montanha, matas e florestas; as iguarias de suas típicas comidas de origens as mais variadas, são tesouros de oferta natural das coisas e das gentes brasileiras.

Mas, como inicialmente chamamos a atenção: é desafiador o momento brasileiro no que diz respeito ao Turismo. A infraestrutura de transportes e rodovias deixa muito a desejar no que tocante à qualidade e à segurança dos transportes e das rodovias e estradas.

A oferta de serviços e qualidades em alimentação e higiene é ruim, há, portanto, muito por fazer e capacitar pessoas, gerências e inovações no trato para com turista. E a violência assoladora assusta cada vez mais gerando insegurança.
Essa indústria, na realidade, ainda não foi descoberta pelos governantes, em que pese os discursos de autoridades do setor, haja vista os preços das passagens aéreas sempre mais caras que viagens para o exterior. E os exorbitantes preços dos hotéis e da comida. Depois falaremos sobre o trato com o turista estrangeiro? Basta ver o caos nos aeroportos… E a incrível demora na entrega das bagagens? Mas, a Copa do Mundo vem aí…

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VONTADES DE MUDANÇAS

Chega novembro, sua última semana; já podemos sentir o cheiro de dezembro com suas festividades e manifestações das pessoas e suas várias promessas. Arrumação de gavetas e promessas as mais diversas e – sem dúvidas – cheias de vontades de mudanças: planos e planos, desejos e mais desejos, renovo de esperanças.

Quando lemos crônicas ou livros sobre personalidades, ou história de outras épocas ali, também, se descobre o quanto de nós havia em nossos antepassados e o quanto desses há em cada um de nós hoje.

Em termos de Brasil, a administração pública desde a chegada da Família Imperial pouco se inovou. As leis mantêm o viés casuístico e a administração fortemente patrimonialista, isto se mantém mesmo nos mais variados esforços de busca de inovações, haja vista quando comparamos os investimentos em ciência, pesquisas e inovações tecnológicas. Pouco há de criatividade, senão apenas aperfeiçoamentos sobre modelos importados. Mas, copiar já é um avanço.

O mesmo é facilmente observável na falta de empenho das autoridades em efetivar ações consentâneas com suas responsabilidades, por exemplo aqui no que tange ao Turismo.

Passado todo um ano. O ano de 2012 chega ao seu final. E onde estão as obras prometidas, não apenas em termos de Copas de Futebol, mas no aumento da capacidade de hospedagem, qualidade de serviços, capacitação – e não apenas expedição de certificados? Onde?

No campo político passamos por mais uma eleição municipal. Lamentavelmente o que se viu foi – com raras exceções – uma ausência de debates substantivos que apontassem Planos, Programas e Projetos efetivamente consentâneos com as necessidades dos respectivos municípios. Mesmo São Paulo, foi um vexame. O que foi exposto à população foram mútuas acusações, e a ausência de propostas que apontassem para efetivas soluções para os problemas que vão se acumulando e gerando mais e mais violências, e não apenas violências físicas, mas a violência da insegurança passada ao cidadão no seu dia-a-dia de vida.

Mas como sempre somos esperançosos, vamos aguardar 2013, já que com certeza o calendário maia – erradamente interpretado – não indica o fim do mundo. O mundo tem muito a esperar pelos seus filhos. Haja (por parte do mundo) paciência.

Que chegue dezembro que, aliás, no mínimo trará o “Papai Noel” para alegria – continua – dos que até precisam e gostam das ilusões, também, como um meio de sobrevivência.

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DE ELEIÇÕES, DE TURISMO E DE CULTURA

Estes nossos vívidos dias têm sido pródigos em fornecer notícias e informações rápidas sobre o dia-a-dia de pessoas, de cidades, e de países, no que diz respeito às muitas necessidades que se avolumam em forma de problemas, e cujas soluções, parece, estão cada vez mais distantes: às vezes faltam ideias e ações consequentes. Recursos financeiros sempre insuficientes; e as oportunidades de se realizar algo no tempo próprio, além da “falta de vontade política”, embora estejamos em plena Campanha com vistas às eleições de 2012, Brasil afora. Vale dizer que nos mais de cinco mil municípios haverá uma oxigenação democrática pelo exercitar dos votos.

Citei anteriormente que os nossos dias são pródigos em noticias e informações. Os candidatos dão conta, por exemplo: de um grande entusiasmo de cada qual na luta por uma vitória; a busca é o eleitor e seu voto. Mas o que dizer das apresentações pessoais no horário gratuito, (rádio e televisão e outros meios eletrônicos), nos panfletos, na distribuição da propaganda, enfim; onde estão os projetos e os planos de ação para serem observados e postos em prática depois?

Falta informação sobre a viabilidade de muitas candidaturas. É uma só cantilena: “Vamos lutar por escola de qualidade”: “Plano de Cargos e Salários” e por aí vai. Promessas que pontilham a oferta de direitos apenas superficialmente. Talvez seja porque oferecer “milagre com o Santo dos outros”, no dizer do Padre Vieira: é mais fácil que se dispor à discussão dos reais problemas de cada município. E, pasmem os candidatos à reeleição (do Rio de Janeiro e outros) falam na terceira pessoa e, lembrando Roberto Campos em seu livro Lanterna Na Popa: é “como se os problemas não estivessem na jurisdição de sua prefeitura”, nos últimos quatro anos?

Soluções práticas, com ideias, indicação de recursos financeiros, estabelecimentos de metas e adequadas estratégias para a busca de resultado não são apresentadas convenientemente. Mas, e quem está interessado em se expor? E a população que deveria fiscalizar, também, já não participa tanto.

Recentemente desembarquei em Guarulhos, onde está o aeroporto mais importante do País. Um vexame em termos de higiene, e o que dizer dos banheiros. Um caos. E pelas reportagens que são divulgadas sobre a infraestrutura nos municípios a situação é igual: faltam esgotos, tratamento de lixo (apenas algumas ações isoladas); estradas esburacadas; excesso de pedágios nas poucas rodovias em condições reais de trafego. Comida caríssima, e nos aeroportos um assalto. Um café expresso, pequeno, em Guarulhos custa quase quatro reais, e, também, em Natal, em João Pessoa, em Salvador, em Porto Alegre, a mesma exorbitância.

Esse é o quadro: Eleições com candidatos que não discutem os problemas e também não apresentam soluções efetivas para os seus municípios; o caos na infraestrutura não permite avançar em favor do Turismo, e os Animadores e Produtores de cultura cada vez se resumem a atividades pontilhadas pelas músicas de ocasião.

Resta, porém, a alegria com que vislumbramos a realização da Copa… E, quem sabe, (lá), surja efetivamente a tal “vontade política” e, quem sabe, faça aparecer algum alento, se e quando chegar.

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MOBILIDADE URBANA

Em artigos anteriores registrei preocupações relativas à mobilidade urbana, em especial nas cidades sede da Copa a ser realizada em 2014, e conceitos sobre o Turismo, além de registros sobre Cultura, realçando a importância desses elementos para a nacionalidade dos povos e para a dinâmica da atividade econômica, social, histórica e de preservação da identidade de um povo, de uma Nação.

A Cultura – que deve sempre ser uma oportunidade de um viver para o Turista, noutro aspecto, é o traço que une o presente ao passado pelo que se fez como legado construído por quem viveu antes de nós e pelos que são hoje produtores de Culturais em suas áreas, nos seus espaços, no seu tempo.

Poder-se-ia dizer que Cultura é a soma e o entrelaçamento de manifestações dos corações e das mentes que se pronunciam em forma artística e social, linguística, a registrar em artes e dramas, em folguedos e poemas, a alma das gentes em cada momento de seus tempos vividos.

A Cultura está na música, no teatro, nos museus – junta com a história – está nos rituais e nos dogmas religiosos, na língua falada e escrita, nos mitos e nos hábitos alimentares, nas danças, na arquitetura, invenções, pensamentos e formas de organização social. No respeito e reverência aos seus mortos e o cuidado com os vivos.

Tudo que diga assim traduz o diferencial entre o humano e o que não é humano.

Entender e procurar unir esses dois elos deveria ser uma tese permanente e uma ação constante para o sucesso do Turismo e o viver da Cultura, nas realizações dos corações e das mentes de quantos amam e sabem ser o Brasil uma constelação de cultura numa multiforme manifestação de belezas que tanto nos agradam.

A oportunidade que se nos apresenta da realização da Copa das Confederações em 2013, da Copa do Mundo em 2014 e o fazer as Olimpíadas em 2016, deveria ser motivo bastante para uma grande mobilização nacional que permitisse uma verdadeira oxigenação de cada lugar, cada canto e recanto desses muitos brasis que se somam para se fazer um Brasil Brasileiro e, não só com seus “mulatos” (como no dizer Ari Barroso), mas também o Brasil que zela por suas belezas naturais e os legados dos que fazem o seu traço de nacionalidade, amizades e concórdia.

Reclamo que são necessárias ações conjuntas e imaginativas, intuitivas, criativas como tem sido a característica dos simples e que se pudessem unidos no poder do povo juntassem o poder do estado e das iniciativas privadas para um bem maior.

Mas, e quem se dispõe… E vai liderar estes momentos? – Será que realmente, ainda, “A Copa do Mundo” é nossa, e seria só isto suficiente?

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CENSO DO IBGE

Dados estatísticos importantes revelados, recentemente, pelo Censo do IBGE, afirma que as perdas nas áreas da produção agrícola – num universo de mais de cento e sessenta milhões de toneladas – chegam a aproximadamente dez por cento (10%).

Ainda, conforme o IBGE, e analistas especializados, essa perda tão expressiva é decorrente, sobretudo pela falta de infraestrutura no País. Aliás, constatação que absolutamente não é nova.

Da mesma maneira (ausência de infraestrutura) é o que se constata na área do Turismo. Em que pese o anúncio de Planos sobre o Turismo, a realidade nua e crua é que não existe uma ação efetiva de Planejamento Estratégico Situacional, e Coordenações de mobilizações adequadas para dotar o país de uma adequada infraestrutura. O turismo não pode ser atendido somente através de uma rede de hospedagem, que, aliás, deixam muito a desejar além de preços exorbitantes decorrentes de impostos e mais impostos cobrados pelo Governo.

O Turismo precisa de bons aeroportos. Com raras exceções nossos aeroportos não têm banheiros com higiene e espaço. As estações rodoviárias, então é realmente um vexame.

As ruas das cidades estão sucateadas. Sujeira e buracos. A segurança continua cada vez mais insegura. A qualidade da alimentação e a higiene dos alimentos se constituem no fato de desagrado ao turista, em especial o turista de outro País.

Fica aqui uma sugestão para que o IBGE proceda a uma pesquisa em capitais consideradas bem visitadas e a constatação será que o Turista vem uma ou duas vezes movidos pela indicação das Agencias de Turismo, pelas fotos, etc, porém normalmente não volta a terceira vez pela falta de cuidado com a alimentação, a higiene, e os preços exorbitantes, má qualidade de serviços.

São necessárias ações, portanto, que mobilizem o poder público, a iniciativa privada e as universidades, a população mais diretamente beneficiada com a presença do turista para que todos se disponham a contribuir com uma nova política e ações que permitam que as cidades sejam mais bem apresentadas, cidades limpas, pintadas, com segurança, limpeza, higiene e, especialmente a educação das pessoas prestadoras de serviços.

Essas ações aqui preconizadas não estão contempladas em Programas ou Projetos Governamentais, mas bem que poderiam!

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O RETORNO

Após algum tempo, volto a publicar a coluna Turismo & Cultura. Neste primeiro artigo, porém quero destacar um assunto dentre vários de muita importância que é a mobilidade urbana.

Já estamos no ano dois mil e doze. O mês de julho indica que a metade deste tempo foi vencida, entretanto muito do que se anunciou no que diz respeito à mobilidade urbana pouco se fez, para lembrarmos apenas um item entre tantos das muitas promessas que as autoridades do País se comprometeram a por em prática, tendo em vista a realização de torneios esportivos da envergadura da Copa das Confederações, Copa do Mundo e, ainda, as Olimpíadas, cujos calendários têm início já no próximo ano de 2013.
A copa do mundo, de 2014, como os demais torneios acima citados, a ser realizada no Brasil, de há muito é do conhecimento de todos: homens, mulheres, crianças, e, naturalmente as autoridades constituídas pelo voto do povo.

Mas o que se tem visto é um despreparo no encaminhamento de ações efetivas que tornem realidade o que se faz necessário como requerido e parte constante de planejamentos e escritos e mais escritos resultantes de reuniões e mais reuniões, que ocorrem no âmbito federal, estadual e municipal, sem efetivamente se verificar a execução das ações destinadas a concretizar a chamada “mobilidade urbana”.

É mais que evidente a ausência de ações efetivas e a realização de serviços consistentes – ao destacarmos apenas o que vem ocorrendo nas chamadas cidades sede da copa – e que se traduz por atrasos na execução e na qualidade de obras que foram planejadas e orçadas por um valor e que – mesmo com baixos índices de inflação no país – atualmente esses preços modificados extrapolam índices exorbitantes.

Uma pesquisa sobre as despesas com demolições e novas construções de estádios, por exemplo, é algo indescritível. Publicações em jornais do Rio de Janeiro revelam que praticamente dobrou o valor, em milhões de reais, das obras no estádio do Maracanã, num período de menos de um ano o que demonstra descaso com o dinheiro público simplesmente orçado e aplicado como que ao dispor da vontade dos gestores públicos, com o consentimento resultante da passividade da população.

E, ainda, reclamações são ouvidas em razão da baixa receita advinda da Indústria do Turismo.

E o que se dizer dos cuidados em relação à preservação dos valores culturais. (Bom isto é outra história sobre o que falaremos numa próxima oportunidade).

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