Cultura

Concerto marca aniversário de 125 anos da Filarmônica Epitácio Pessoa

O evento, promovido pela Prefeitura de Campina Grande, através da Secretaria de Cultura, acontece no Teatro Municipal Severino Cabral_

“Filarmônica Campinense”, “XV de Novembro”, “Filarmônica da Rainha da Borborema”, “Sá Zefinha”, nomes que marcaram a centenária Filarmônica Epitácio Pessoa, que completa 125 anos de história no próximo dia 15 deste mês.

Fundada em 15 de Novembro de 1898, pelo professor Antônio Balbino, a Filarmônica tornou-se patrimônio cultural da cidade e o mais antigo equipamento da Secretaria de Cultura de Campina Grande, após a municipalização em 1950 – onde ganhou o nome de Epitácio Pessoa em homenagem ao único paraibano que foi presidente da República do Brasil.

Com sua história entrelaçada com a de Campina Grande, a Filarmônica de Epitácio Pessoa é, apenas, 34 anos mais nova que a Rainha da Borborema. E para marcar essa data comemorativa de aniversário, a Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Cultura (Secult), vai realizar um grande concerto no Teatro Municipal Severino Cabral no próximo dia 15.

A “Sá Zefinha”, apelido que herdou em homenagem a uma grande fã de nome homônimo, que acompanhava as apresentações da Filarmônica em meados da década de 20, trará um concerto de aniversário recheado de grandes clássicos da MPB, do jazz, marchas americanas e boleros.

Atualmente com 35 músicos, a tradição da centenária Epitácio Pessoa atravessa gerações e marca não só a cidade de Campina Grande, como a vida dos artistas que estão na ativa ou que já passaram pela Filarmônica.

“É amor e orgulho de estar na Filarmônica. A minha família, meu pai, meu avô e meu tio fizeram parte da Orquestra. Assim que eu entrei, meu pai ainda era componente da Filarmônica e ele se orgulhava muito, e até chorava, principalmente quando eu fazia solos de algumas músicas. Eu via no rosto do meu pai a alegria de ver a arte dele se perpetuar através de mim. Estou na Filarmônica há 33 anos e tenho muito amor e orgulho de hoje ser maestro e gerente da Epitácio Pessoa”, destacou o maestro Rivanildo Barbosa.

Há 44 anos tocando na Filarmônica Epitácio Pessoa, o músico Wellington Carvalho se aposentou na centenária, mas voltou à casa como contratado pelo o amor a “Sá Zefinha”.

“Estou aqui desde 1979. Na época que entrei, fui avaliado pelo Major Eraldo, que era o maestro da Filarmônica. Participei de inúmeros momentos bonitos, apresentações e concursos até me aposentar, e voltei como prestador de serviço, pois a “Sá Zefinha” é a minha casa”, contou Wellington.

O amor e apreço pela Filarmônica também alcança a geração mais jovem, como a musicista Gleick Marillac, que está há quatro anos atuando na centenária.

“Sou servidora efetiva da Prefeitura de Campina Grande e, quando entrei, fui trabalhar na Secretaria de Cultura, na Biblioteca Municipal. Conversando com um colega de trabalho na época, o Miranda, ele me sugeriu ir para a Filarmônica. De pronto eu respondi que era o meu sonho e desde então estou lá. Foi um sonho realizado e lá eu faço parte da percussão”, contou Gleick.

O concerto de aniversário de 125 anos da Filarmônica Epitácio Pessoa, que acontece na próxima quarta-feira, 15, começa a partir das 19h e tem a entrada gratuita.

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