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Câmara debate lei em benefício de artistas da cultura tradicional
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Fuba salientou que há a necessidade urgente da elaboração de uma lei específica que crie de forma estável, independente de quem esteja no governo, uma nova relação do poder público com a cultura popular. Para ele, a cultura popular não precisa ser resgatada, pois nunca deixou de existir, mas ser preservada e respeitada. Sérgio da SAC (PSL), que secretariou os trabalhos, sugeriu criar uma lei que determinasse a reserva de uma quantia mínima de atrações da cultura popular tradicional em todos os eventos municipais.
“Precisamos de uma norma que desburocratize o acesso aos recursos, que ofereça assessoria técnica, jurídica e contábil e pague em dia os cachês de forma prioritária. Precisamos também de uma lei específica para mestres da cultura popular. A Lei Canhoto da Paraíba estabelece número limitado de mestres a serem atendidos. Precisamos avançar e pensar em formas de proteção a todos que preservam nossa cultura popular”, explicou Fuba.
O parlamentou lembrou que é fácil para um pessoense lembrar do patrimônio material e ambiental ao identificar como “sua casa” pontos como o Centro Histórico, o Parque Solón de Lucena (Lagoa), o Farol do Cabo Branco, entre outros locais turísticos. “Onde quer que estejamos, identificamos como o que somos, o nosso sotaque, uma roda de capoeira, nossas tribos de índio, nosso forró e as cantorias de viola, a nossa religiosidade, todas as manifestações de nosso povo. A nossa identidade também é rica. Devemos pensar no nosso modo de ser, nas nossas expressões, jeito de falar, brincadeiras, em toda nossa cultura popular”, frisou.