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O Monitor de Secas é um instrumento de monitoramento que mostra a magnitude da seca no Nordeste e seus impactos, cujo principal produto é um mapa mensal que acompanha a situação da seca, disponibilizando as informações de forma ilustrativa, depois de validadas por técnicos locais que vivenciam a seca em seu cotidiano. O mapa leva em consideração dados de monitoramento e os impactos concretos no abastecimento, agricultura e pecuária, dentre outras áreas, para apresentar o retrato mais recente e fiel possível da seca de maneira periódica.
Trata-se de uma ferramenta importante, que estará disponível nas páginas das instituições parceiras, para dar apoio aos tomadores de decisão do setor público e privado, contribuindo para a melhor gestão de secas e para o planejamento coordenado e proativo de ações de preparação e de resposta.
O mapa do Monitor de Secas passa a ser publicado mensalmente na página http://monitordesecas.ana.gov.br/, junto com a descrição do processo de elaboração, incluindo indicadores e evidências. É possível visualizar a progressão da situação da seca em cinco categorias: excepcional, extrema, grave, moderada e fraca. O mapa também identifica e delimita as áreas de impactos de curto e longo prazo.
O Brasil tem um longo histórico de secas, principalmente no semiárido. A seca extrema que atinge a região desde 2012 vem estimulando ainda mais esforços para melhorar a gestão e adotar medidas permanentes de monitoramento e de preparação. Por isso, o governo federal, junto com agências de água, clima e meio ambiente e órgãos de governos estaduais e federais que atuam nos nove estados do Nordeste, empenharam-se na construção e implementação de uma ferramenta inspirada em metodologias já consolidadas e adaptada à realidade brasileira.
A iniciativa contou com o apoio do Banco Mundial no desenho e implementação experimental da ferramenta e de parceiros internacionais como o Centro Nacional de Mitigação de Secas dos Estados Unidos (National Drought Mitigation Center) e a Comisión Nacional del Água do México (Conagua).
Para saber mais assista ao vídeo na página do monitor de secas ou no canal da ANA no youtube.
Ascom/ANA