A vacina será ofertada para os chamados grupos prioritários, que são mais vulneráveis a contrair o vírus da doença. “Iniciaremos por gestantes e trabalhadores de saúde e ampliaremos gradativamente para os outros grupos”, explicou Luzia. As outras parcelas da população que receberão a vacina são crianças de seis meses a quatro anos de idade, idosos com mais de 65 anos, mulheres que deram à luz nos últimos 45 dias, presidiários e trabalhadores do sistema prisional, população indígena, pessoas com doenças crônicas e jovens de 12 a 21 anos de idade que cumprem medidas socioeducativas.
“Estes grupos prioritários são o público-alvo da campanha porque se eles estiverem imunizados não vão contrair a doença e o vírus deixará de circular, não atingindo os outros grupos que são mais resistentes à doença”, explicou a Diretora de Vigilância Sanitária da Secretaria, Eliete Nunes.
Somando os grupos prioritários, a população a ser vacinada na cidade este ano é de 88.591 pessoas. A meta é vacinar 80% deste público, o que corresponde a 70.872 pessoas. A maior parte é formada pelos idosos, são 43.349 pessoas com mais de 65 anos. São mais de 28 mil crianças, 6826 trabalhadores em saúde, 5693 pessoas com doenças crônicas, 4957 gestantes e 815 mulheres que deram à luz.
A Secretaria de Saúde Municipal já iniciou um trabalho de enfrentamento ao vírus H1N1. Na próxima sexta-feira, 8, haverá reunião com representantes da rede hospitalar pública e privada complementar do SUS na cidade para repassar quais são as medidas a serem tomadas a fim de prevenir mais casos. Já na próxima terça-feira, 12, será realizada uma capacitação para profissionais da Atenção Básica com relação ao assunto. As Unidades Básicas de Saúde também já iniciaram um trabalho educativo com os usuários do sistema com orientações sobre prevenção. Haverá também ações em hotéis, bares e restaurantes e outras parcerias serão firmadas para ampliar o trabalho.
O Ministério da Saúde esclareceu que a cada ano os pesquisadores desenvolvem novas pesquisas com base no vírus circulante no ano anterior. Por isso, é imprescindível que mesmo quem tenha se vacinado no ano passado renove a imunização em 2016. A vacina previne complicações que a gripe pode causar como síndromes e hospitalizações. Algumas reações como vermelhidão, dor e enrijecimento do local da injeção e até febre são consideradas normais e podem durar até 48 horas. O vírus está em circulação no Brasil desde a pandemia registrada em 2009.