Justiça

Projeto de inclusão digital da CAA-PB será referência

O projeto de inclusão digital desenvolvido pela Caixa dos Advogados da Paraíba (CAA-PB), que está instalando com recursos do Fundo de Integração e Desenvolvimento Assistencial dos Advogados (FIDA) unidades em quinze (15) cidades paraibanas até o final do ano, servirá de modelo para advocacia iniciativa similar que será adotada em Pernambuco. Na última quinta-feira, 10, Gustavo Oliveira, que gerencia o núcleo de inclusão digital da Caixa dos Advogados de Pernambuco, conheceu em detalhes o trabalho desenvolvido pela CAA-PB, que vai investir mais de R$ 156 mil na implantação dos centros, através de recursos do Fundo de Integração e Desenvolvimento Assistencial dos Advogados (FIDA).

Na oportunidade, o vice-presidente da CAA-PB, Expedito Leite Filho, que esteve acompanhado de Marcos Holmes e Jurandy Queiroga, este último coordenador de Inclusão Digital, fez um relato das ações desenvolvidas pela entidade, com especial atenção para os núcleos digitais, especificando que cada um deles conta com computadores ligados a internet, scanners e técnico capacitado para prestar as orientações necessárias aos advogados.  “Na primeira etapa, estamos contemplando as cidades de João Pessoa, Bayeux, Santa Rita, Campina Grande, Guarabira, Patos, Catolé do Rocha, Cajazeiras, Sousa, Pombal, Areia, Itaporanga, Itabaiana, Mamanguape e Monteiro”, revelou.

Jurandy Queiroga, coordenador de Inclusão Digital da CAA-PB, explicou que outra finalidade dos núcleos de inclusão digital é dar acesso à justiça aos advogados que têm deficiência visual. “Além daqueles que ainda não possuem intimidade com a tecnologia, seguindo recomendação do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, estamos criando as condições para democratização do acesso à operacionalização do processo eletrônico”, comentou.

O representante da Caixa dos Advogados de Pernambuco disse que o modelo paraibano é referência para o Brasil e parabenizou a diretoria da CAAPB em expandir o projeto para cidades mais afastadas da capital. “É um modelo que viemos conhecer e que daqui saímos muito mais abertos para colocarmos em prática no nosso estado”, comentou.

Os núcleos digitais visam auxiliar o advogado paraibano no manuseio e peticionamento dos sistemas processuais eletrônicos. Estão sendo investidos R$ 155.971,86 em recursos oriundos do FIDA.

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