Traçado plano operacional de enfrentamento à Dengue
O secretário de Saúde de Campina Grande, Carlos Dunga Júnior, e a secretária adjunta, Carol Gomes, reuniram todos os setores técnicos da pasta para traçar um plano operacional de combate à Dengue no Município. Algumas decisões estratégicas foram tomadas e serão executadas conforme o planejamento.
Entre as ações estão a efetivação do protocolo de atendimento aos pacientes com suspeita da doença na própria Atenção Primária à Saúde, para os pacientes dos grupos A e B; o estabelecimento de 20 unidades para servirem como pontos de atendimento e testagem para os pacientes dos grupos C e D. Haverá ainda o reforço da notificação dos casos suspeitos e o correto procedimento para notificar as suspeitas em todos os serviços de saúde; a criação de uma sala de monitoramento da doença; a preparação da rede hospitalar, com pontos de reidratação para pacientes infectados e a intensificação das ações de combate ao Aedes aegypti.
“Nós estamos fazendo uma força-tarefa para montar uma grande estrutura de enfrentamento a essa epidemia da Dengue. Em outras regiões do país já existe um surto de casos e nós estamos nos antecipando para controlar a infestação do mosquito, os casos da doença e também oferecer infraestrutura de atendimento para os casos necessários”, explicou Carlos Dunga.
No ano passado, a cidade notificou 706 casos suspeitos de Dengue, com 17 confirmados, 595 descartados, 93 inconclusivos e 1 ignorado. Neste ano de 2024 já foram 182 notificações, com 4 confirmações para Dengue, 8 para Chikungunya e nenhuma para Zika.
Além dessas ações, a Prefeitura de Campina Grande iniciou na semana passada a campanha “Em Campina, Mosquito não se cria”, com ações no aeroporto João Suassuna e no bairro Catolé de Zé Ferreira. Na próxima sexta-feira, 1, haverá um pit stop educativo da campanha na Praça da Bandeira, no Centro da cidade. E, a cada semana, será realizado um dia D em um bairro em que for registrado alto índice de infestação do mosquito.
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